terça-feira, 25 de maio de 2010

Nós e a Escola. Situações, ações e conflitos: Bullying




Nesta última semana, em uma das principais redes de televisão do país, foi ao ar uma reportagem que nos deixou bastante atentos para algumas relações que se desenvolvem dentro da escola: o bullying. Por mais que as vezes normatizamos alguns assuntos, sabemos de sua existência, mas o deixamos passar como se não tivéssemos o conhecimento sobre tal. É claro que como professores e estudantes da temática da educação, estudamos o assunto, não só em  nossos cursos universitários, mas também em leituras de revistas e livros que tratam do assunto... No entanto, como enfrentar efetivamente essa situação dentro de nossas salas de aula?

Em todos os ambientes onde pessoas se encontram , sejam eles:  de trabalho, na família, em igrejas ou tribos, estabelecimentos comerciais, hospitais... as relações interpessoais acontecem e fluem, assim, como em qualquer outra instituição. Nas escolas elas também se originam e  se evidenciam, com certos dissabores entre seus agentes. Contudo, nem sempre estas relações são tão saudáveis quanto gostaríamos que fossem.  Neste contexto se estabelece o Bullying, que tem como protagonistas a vítima, o agressor, o espectador  e seu círculo.

        A vítima muitas vezes é humilhada, e pede a todo momento para que as supostas “brincadeiras” parem... Nesse vai e vem, falta às aulas sem motivo, apresenta baixo rendimento escolar, demonstra insegurança ao se manifestar em público, apresenta manchas  e arranhões pelo corpo – que nem sempre as consegue justificar. Se isola. Prefere se manter afastado dos demais colegas. As agressões verbais ou não se tornam corriqueiras...



Segundo especialistas, as formas de Bullying mais comuns em ambientes escolares são: agressões físicas e verbais; ameaças; brigas; chantagens; apelidos; trotes; roubo; racismo; xenofobias - aversão a tudo aquilo que vem de outras culturas e nacionalidades - intimidações; piadinhas; assédios; xingamentos; alienações; abusos; discriminações e varias outras formas de ridicularizar uma pessoa.


            Na maioria das vezes a vítima aceita todo o seu sofrimento sem dizer nada a ninguém, porem se transforma em uma pessoa triste, constantemente deprimida e sem perspectivas de lutar pelos seus direitos, aceitando tal agressão e assumindo o problema. Acreditando que é mesmo responsável por tais “brincadeiras”  por ser simplesmente diferente dos outros ou um pouco fora dos padrões entendidos como “normais”.

            Ainda é importante ressaltar que o Bullying, não é praticado apenas por alunos e entre alunos. O Bullying pode ser inclusive iniciado por alguma ação ou brincadeira dos próprios professores ou qualquer outro funcionário da escola.

Luiz Otavio Luz e Daniel Almeida.


E você, como trabalharia esta questão ou mesmo, 
como lidaria com esta questão dentro da sala de aula 
e nos outros espaços escolares????