terça-feira, 9 de março de 2010

Que escola queremos?

QUE ESCOLA QUEREMOS?




por Fernanda Alessi Tosetto. Giovana Zorzi Zuppa, Silvana Bolzoni, Márcia Breginski, Denise Otobelli, Teresinha A. V. Bertin, Roberta Pelizzer, Franciele de Oliveira*
apresentado em: Supervisores em Rede.http://supervisaoeducamm.blogspot.com/



A partir do estudo do livro de Moacir Gadotti, podemos entender a história da educação no mundo ao longo dos anos e percebemos que muitas tendências surgiram, desapareceram e emergiram. A escola que temos hoje, é fruto dos estudos realizados há algum tempo e nossa prática, com certeza, também. Essas tendências acompanharam os fatos históricos de suas épocas e foram desenvolvidas pela indignação de seus idealizadores, sentida a cada momento vivido por eles.

A escola que queremos provavelmente é emergente de alguma época da história mundial, mas essas idas e vindas da educação são consequência da criticidade humana, pois estamos sempre em busca de mudar o que está acontecendo, dessa forma podemos dizer que:

É como se a mente fosse um grande baú cheio de brinquedos, e nós fossemos uma criança que, deslumbrada escolhe um para brincar, mas logo se cansa, jogando-o de volta no baú, para que outra criança o descubra no futuro. Nos olhos de cada criança, o mesmo brinquedo é sempre uma grande novidade.(GLEISER, 1998)



Atualmente, vemos o poder público importando idéias e ideologias estrangeiras e aplicando em nossas escolas de forma descontextualizada da realidade dos estudantes brasileiros. Mostrando o quanto o professor está desacreditado e desvalorizado. Ao contrário deveriam iniciar a valorização deste profissional, pois já mostramos que vários brasileiros desenvolveram excelentes trabalhos mundialmente conhecidos. Porém se observarem o que nos diz Gleiser, hoje acreditam que essa é a forma correta de proceder, daqui a algum tempo poderão pensar diferente.

Enfim, acreditar, lutar e ter esperança na utopia pedagógica voltada para uma escola de qualidade, com uma visão global da educação como prática social. Se nos propormos a educar os sujeitos históricos, desse processo, ao mesmo tempo em que nos educamos enfrentamos os conflitos e as contradições, não podemos ficar apáticos. Isso encoraja o nosso trabalho como seres sociais, transformadores de uma realidade que de sentido à utopia dessa educação que idealizamos e sonhamos.

Mas afinal, que escola queremos? Provavelmente resposta está no momento histórico atual, no tipo de sociedade que temos, nas necessidades dos seres e a tendência que se enquadra em tudo isso.

BIBLIOGRAFIA



GADOTTI,,Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2003.

A imaginação pré-socrática e a origem da ciência, por Marcelo Gleiser:

segunda-feira, 8 de março de 2010